"Ninguém jamais é demasiado jovem ou velho para alcançar a saúde do espírito e a felicidade."
(Epicuro)
(Epicuro)
Epicuro acreditava que todos podem achar um meio de serem felizes [...] Ele dizia que não devemos nos sentir culpados por desejar uma vida prazerosa e divertida
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Epicuro buscava uma vida feliz. Gostava de sexo, de riso e beleza, mas dedicava-se a mostrar que felicidade é um tema mais difícil do que parece.
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Epicuro dizia que o prazer era a coisa mais importante da vida. Mas, não de uma forma voluptuosa.
Sua casa era simples, o guarda-roupa não tinha luxos, ele bebia água em vez de vinho, achava o peixe caro demais e satisfazia-se com refeições à base de pão, legumes e azeitonas.
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Epicuro dizia ter descoberto nossas verdadeiras necessidades e, para a sorte dos menos abastados, os ingredientes da felicidade são bem baratos.
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O 1º ingrediente para a Felicidade: ter amigos.
Epicuro levava a idéia da amizade muito a sério [...] acreditava que amigos trazem felicidade. A diferença é que ele pensava que, para se beneficiar das amizades, não bastava encontrar os amigos de vez em quando para um drink, ou telefonar para eles. Você devia estar sempre com eles, que seriam companheiros permanentes.
[...] Ele dizia que não devemos comer sozinhos, nem um mero lanche. "Antes de comer ou beber qualquer coisa", ele escreveu, "pense em companhia de quem você vai fazer isso, mais do que no que vai comer ou beber"
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O 2º ingrediente para a Felicidade: liberdade.
Para consegui-la, ele e os amigos decidiram se afastar de Atenas. Liberdade, para eles, era ter independência financeira, ser auto-suficientes, sem depender de chefes tirânicos para obter renda. Assim, eles decidiram abandonar a vida na cidade, com sua atmosfera competitiva e fofocas.
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O 3º ingrediente para a Felicidade: uma vida bem-analisada.
Ele se referia a uma vida em que reservássemos tempo para reflexão, para fazer a análise do que nos preocupa. Nossas ansiedades diminuem se nos damos tempo para pensar nelas. Mas, para isso, temos de nos afastar das distrações do mundo comercial, e achar o tempo e o local para pensarmos em nossa vida.
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A maioria acha que o segredo da felicidade é ter muito dinheiro. Com ele, você pode ir a vários lugares e comprar tudo [...] Epicuro pede-nos para parar e pensar. É fácil imaginar que o dinheiro resolve tudo. Mas resolve mesmo?
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Nós não sabemos bem o que nos faz felizes. Podemos nos sentir atraídos por bens materiais, na crença de que eles nos trarão felicidade. Mas, muitas vezes, erramos. Nem sempre desejamos aquilo de que precisamos.
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"Na hora da compra, sinto-me feliz. Mas, quando chegam as faturas do cartão de crédito e os boletos dos empréstimos, não é tão bom, porque vejo quanto dinheiro vai embora"
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Não há momentos em que você se vê cercado de sacolas e pensa: "Meu Deus, o que estou fazendo?" Há, sim. Você chega em casa com montes de sacolas, e pensa: "Por que gastei tanto?" Ou fica apavorado com a fatura do cartão de crédito no fim do mês.
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Não entendemos nossas necessidades e, por isso, caímos vítimas de desejos substitutivos, tais como calças que não nos servem ou sapatos que nunca vamos usar.
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É claro que ter muito dinheiro nunca tornou ninguém infeliz, mas acho que a idéia interessante de Epicuro é que, se você não tem dinheiro por alguma razão, mas tem os três pré-requisitos, amigos, uma vida bem-analisada e auto-suficiência, não terá problemas para chegar à felicidade.
Da mesma forma que, se você tiver montes de dinheiro, mas lhe faltarem amigos, auto-suficiência e reflexão, jamais poderá ser feliz, segundo Epicuro.
E que o grau de felicidade não aumentaria com o aumento da riqueza. Ele ficaria estável. Por outro lado, se você for rico, mas não tiver amigos, não for auto-suficiente e tiver muitas ansiedades, seu grau de felicidade vai ficar bem baixo.
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Mas, se a receita da felicidade é tão simples, por que a maioria das pessoas não é feliz? Epicuro culpava a publicidade [...] Ela nos faz acreditar que faltam muitas coisas em nossa vida.
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Epicuro diria que o mundo do comércio cria associações implicitas entre aquilo que quer nos vender e nossas verdadeiras necessidades. Este outro tenta vender perfume, batizando-o com o nome daquilo que mais queremos: liberdade. E este outro nos empurra uisque com a promessa de solução dos problemas que só a análise ponderada da nossa vida pode trazer.
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"Eu compro para me alegrar, se já estiver alegre não preciso comprar"
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Quando somos estimulados a comprar por luzes e anúncios coloridos, acabamos esquecendo facilmente de nossos desejos verdadeiros. Temos de combater a influência da publicidade, criando anúncios que nos lembrem daquilo que realmente precisamos.
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Imagine um mundo onde, em vez de estar cercado por anúncios de relógios, carros ou pacotes de viagem, esses mesmos anúncios lembrassem-nos da importância de ter amigos, escapar das armadilhas do cotidiano ou de refletir sobre seus problemas, e não usassem essas verdades para vender perfume ou aperitivos.
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Pode ser dificil conseguir a felicidade, como Epicuro admitia. Mas ele também insistia que os obstáculos não são financeiros.
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Epicuro buscava uma vida feliz. Gostava de sexo, de riso e beleza, mas dedicava-se a mostrar que felicidade é um tema mais difícil do que parece.
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Epicuro dizia que o prazer era a coisa mais importante da vida. Mas, não de uma forma voluptuosa.
Sua casa era simples, o guarda-roupa não tinha luxos, ele bebia água em vez de vinho, achava o peixe caro demais e satisfazia-se com refeições à base de pão, legumes e azeitonas.
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Epicuro dizia ter descoberto nossas verdadeiras necessidades e, para a sorte dos menos abastados, os ingredientes da felicidade são bem baratos.
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O 1º ingrediente para a Felicidade: ter amigos.
Epicuro levava a idéia da amizade muito a sério [...] acreditava que amigos trazem felicidade. A diferença é que ele pensava que, para se beneficiar das amizades, não bastava encontrar os amigos de vez em quando para um drink, ou telefonar para eles. Você devia estar sempre com eles, que seriam companheiros permanentes.
[...] Ele dizia que não devemos comer sozinhos, nem um mero lanche. "Antes de comer ou beber qualquer coisa", ele escreveu, "pense em companhia de quem você vai fazer isso, mais do que no que vai comer ou beber"
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O 2º ingrediente para a Felicidade: liberdade.
Para consegui-la, ele e os amigos decidiram se afastar de Atenas. Liberdade, para eles, era ter independência financeira, ser auto-suficientes, sem depender de chefes tirânicos para obter renda. Assim, eles decidiram abandonar a vida na cidade, com sua atmosfera competitiva e fofocas.
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O 3º ingrediente para a Felicidade: uma vida bem-analisada.
Ele se referia a uma vida em que reservássemos tempo para reflexão, para fazer a análise do que nos preocupa. Nossas ansiedades diminuem se nos damos tempo para pensar nelas. Mas, para isso, temos de nos afastar das distrações do mundo comercial, e achar o tempo e o local para pensarmos em nossa vida.
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A maioria acha que o segredo da felicidade é ter muito dinheiro. Com ele, você pode ir a vários lugares e comprar tudo [...] Epicuro pede-nos para parar e pensar. É fácil imaginar que o dinheiro resolve tudo. Mas resolve mesmo?
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Nós não sabemos bem o que nos faz felizes. Podemos nos sentir atraídos por bens materiais, na crença de que eles nos trarão felicidade. Mas, muitas vezes, erramos. Nem sempre desejamos aquilo de que precisamos.
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"Na hora da compra, sinto-me feliz. Mas, quando chegam as faturas do cartão de crédito e os boletos dos empréstimos, não é tão bom, porque vejo quanto dinheiro vai embora"
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Não há momentos em que você se vê cercado de sacolas e pensa: "Meu Deus, o que estou fazendo?" Há, sim. Você chega em casa com montes de sacolas, e pensa: "Por que gastei tanto?" Ou fica apavorado com a fatura do cartão de crédito no fim do mês.
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Não entendemos nossas necessidades e, por isso, caímos vítimas de desejos substitutivos, tais como calças que não nos servem ou sapatos que nunca vamos usar.
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É claro que ter muito dinheiro nunca tornou ninguém infeliz, mas acho que a idéia interessante de Epicuro é que, se você não tem dinheiro por alguma razão, mas tem os três pré-requisitos, amigos, uma vida bem-analisada e auto-suficiência, não terá problemas para chegar à felicidade.
Da mesma forma que, se você tiver montes de dinheiro, mas lhe faltarem amigos, auto-suficiência e reflexão, jamais poderá ser feliz, segundo Epicuro.
E que o grau de felicidade não aumentaria com o aumento da riqueza. Ele ficaria estável. Por outro lado, se você for rico, mas não tiver amigos, não for auto-suficiente e tiver muitas ansiedades, seu grau de felicidade vai ficar bem baixo.
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Mas, se a receita da felicidade é tão simples, por que a maioria das pessoas não é feliz? Epicuro culpava a publicidade [...] Ela nos faz acreditar que faltam muitas coisas em nossa vida.
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Epicuro diria que o mundo do comércio cria associações implicitas entre aquilo que quer nos vender e nossas verdadeiras necessidades. Este outro tenta vender perfume, batizando-o com o nome daquilo que mais queremos: liberdade. E este outro nos empurra uisque com a promessa de solução dos problemas que só a análise ponderada da nossa vida pode trazer.
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"Eu compro para me alegrar, se já estiver alegre não preciso comprar"
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Quando somos estimulados a comprar por luzes e anúncios coloridos, acabamos esquecendo facilmente de nossos desejos verdadeiros. Temos de combater a influência da publicidade, criando anúncios que nos lembrem daquilo que realmente precisamos.
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Imagine um mundo onde, em vez de estar cercado por anúncios de relógios, carros ou pacotes de viagem, esses mesmos anúncios lembrassem-nos da importância de ter amigos, escapar das armadilhas do cotidiano ou de refletir sobre seus problemas, e não usassem essas verdades para vender perfume ou aperitivos.
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Pode ser dificil conseguir a felicidade, como Epicuro admitia. Mas ele também insistia que os obstáculos não são financeiros.
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